domingo, 13 de junho de 2010

OLHAR DA CIDADE, NA SENSIBILIDADE DE QUIN DRUMMOND, TAMBÉM MEU IRMÃO.









Em cada foto uma imagem de minha história pessoal. Durante muitas noites, ao passar em frente ao Casarão, sentia a forte sensação da presença de um antepassado, circulando na penumbra das salas escuras. Os janelões formavam a moldura de uma figura compenetrada, que estava alí, apenas estava. O vulto me espiava da janela. Os dois acuados, para um bote fatal? Para um ato de amor? No escuro, obscuro, eu me calo. No telhado um gato de preto confere minha precariedade. Um gato que canta ou mia, em minhas garras fatais?